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12 de junho de 2012


Rio+20 simboliza oportunidade de engajamento para marcas

Evento realizado este mês aumenta o destaque de empresas como Natura, CPFL Energia e Walmart, que dedicam esforços para incluir a preocupação sócio-ambiental em seu planejamento

Por Givago Schiavon


rio+20,sustentabilidade,marcas,com:atitudeAo assumir compromissos diante de causas relevantes para seus stakeholders e, desta forma, concretizar plataformas estruturadas de atitude, uma marca não apenas dá um passo à frente na tangibilização de suas crenças e promessas, mas também amplia seu potencial de engajamento.

Com maior frequência, a necessidade de criar vínculos com diferentes público em torno de um propósito compartilhado mostra-se como algo mandatório para as corporações. E, quando estas questões são de largo impacto, esta demanda torna-se ainda mais evidente – como é o caso, por exemplo, do universo temático da Rio+20.

Muito se fala sobre a articulação governamental ao redor da conferência, mas ações que integrem diferentes setores são fundamentais para que o sucesso do encontro seja pensado em um patamar superior.

Se imaginássemos uma tag cloud para representar os primeiros anos do século XXI, a palavra “sustentabilidade” apareceria em letras garrafais. O termo está por todos os lados, da reunião de condomínio às decisões de Estado, mas sua onipresença ainda está longe de se traduzir em uma atuação organizada por parte das empresas, que têm papel decisivo neste processo. A realização da Rio+20, entre 13 e 22 de junho, é uma tentativa de cobrir este e outros lapsos, aprofundando o debate e a necessidade de engajamento entre Estado, corporações e sociedade civil.

O encontro marca duas décadas da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) e pretende lançar uma perspectiva consistente para os próximos 20 anos. Entender quais são as lacunas na implementação de ações sustentáveis e apontar alternativas de atuação para cada agente da sociedade é um dos desafios da conferência. Além de avaliar o que foi feito até agora, o encontro convoca governos, ONGs e empresariado a participar das discussões que vão determinar a agenda desta nova fase.

Para isso, serão abordados dois temas principais: “Economia Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustentável e da Erradicação da Pobreza” e “Estrutura Institucional para o Desenvolvimento Sustentável”. A participação das empresas nas discussões é fundamental não só pelo aporte que os grupos podem dar ao plano de desenvolvimento, mas porque os debates devem indicar caminhos sobre como fazer negócios de uma maneira mais consciente – e por que não, mais lucrativa – daqui para frente.

“As empresas estão gradualmente mudando seus processos produtivos para ser mais eficientes e podem fazer muito mais desde que as condições locais e globais sejam mais favoráveis, seja com incentivos por meio de regulação das atividades mais sustentáveis, seja com a retirada de incentivos àquelas atividades que não são sustentáveis”, afirma Henrique Leal, gerente-executivo do Instituto Ethos, uma das instituições mais ativas entre as ONGs brasileiras no engajamento em torno da conferência.

No último ano, o Ethos elaborou um conjunto de propostas para a implementação do desenvolvimento sustentável na economia e política nacionais e globais. O documento foi preparado com a colaboração de seis grandes empresas – Alcoa, CPFL Energia, Natura, Vale , Suzano e Walmart – e será atualizado entre 11 e 13 de junho, na conferência anual do instituto, em São Paulo. Da conferência serão extraídos compromissos empresariais e sugestões para os 10 temas que o governo brasileiro escolheu para debater com a sociedade civil entre 16 e 19 de junho, nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, dentro da programação da Rio+20.

Inovação com valor de mercado
Depois de 40 anos da Conferência de Estocolmo, que inaugurou a série de encontros mundiais em torno da sustentabilidade, ainda há questões essenciais que não ganharam a devida atenção por parte do Governo e da sociedade civil. Uma delas é a implantação de um modelo econômico que signifique menor impacto ambiental, maior ecoeficiência e redução da pobreza e das desigualdades. “Todos sabemos que isso depende de inovação e que inovar não é só descobrir uma coisa nova, é descobrir algo que tenha valor de mercado, o que é uma atividade típica do mundo empresarial”, diz o representante do Ethos.

É neste contexto que começam a ganhar destaque empresas que dedicam esforços a incluir a preocupação sócio-ambiental em seu planejamento. A CPFL Energia, por exemplo opta pela geração de energia renovável e chega a gerar mais de 30 MW por quilômetro quadrado de área inundada. Já a Natura se destaca por buscar o menor impacto possível na produção e por investir em uma política de geração de valor para as comunidades que preservam os insumos utilizados em seus produtos.

Outra companhia que não está mais na fase de gestão de riscos e já consegue inovar para compartilhar valor com a sociedade é o Walmart, que desenvolveu lojas verdes nas quais os conceitos de redução de materiais e destinação de resíduos são aplicados de forma modelar. “O país precisa de empresas responsáveis socialmente e ambientalmente que não estejam aqui só para realizar o negócio, mas sim para contribuir para o desenvolvimento. Por isso, nosso plano de negócios e estratégia de sustentabilidade caminham sempre em paralelo”, afirma Henrique Rzezinski, vice-presidente para assuntos corporativos da BG Brasil.

A multinacional inglesa de petróleo e gás natural se prepara para apresentar, na Rio+20, um programa de ensino que envolve ciência, tecnologia, engenharia e matemática e deve ser aplicado em instituições de ensino brasileiras, em parceria com secretarias de educação. A empresa também investiu US$ 100 milhões em bolsas de estudos do programa Ciência sem Fronteiras, que o Governo Federal implantou neste ano para promover o intercâmbio de alunos em instituições estrangeiras.

Avaliar esses progressos já realizados e buscar um comprometimento mais massivo do empresariado com a agenda sustentável é um dos focos do Fórum de Sustentabilidade Corporativa da Rio+20. Sob o tema “Inovação e Colaboração para o Futuro que Queremos”, o fórum promovido pelo Pacto Global das Nações Unidas espera reunir 2 mil representantes em workshops e mesas-redondas para tratar de temas como Economia e Finanças do Desenvolvimento Sustentável; Energia e Clima; Urbanização e Cidades; Água e Ecossistemas; Agricultura  e Alimentação e Desenvolvimento Social.

Economia verde pela erradicação da pobreza
No Brasil e em outros países em desenvolvimento, a busca pela “economia verde” é indissociável do desafio da erradicação da pobreza e da redução da desigualdade social. “As grandes empresas que vão sobreviver a essa prova de consolidação são aquelas que conseguirem integrar na sua gestão a maneira de fazer seu negócio à maneira de se relacionar com a sociedade. Às vezes um grupo investe milhões em um projeto no campo social, cultural, ou ambiental, mas não cuida do impacto que seu negócio gera no meio ambiente”, avalia Fernando Rossetti, secretário-geral do GIFE – Grupo de Instituições, Fundações e Empresas.

Com a missão de difundir conceitos e práticas do uso de recursos privados para o desenvolvimento sustentável, o GIFE conta com 142 associados de origem empresarial, familiar, independente e comunitária que, juntos, investem cerca de R$ 2 bilhões por ano na área social. Deste investimento, o setor que mais ganhou atenção na última década foi o meio ambiente, que tem tido seus recursos duplicados a cada dois anos.

Uma das expectativas tanto do GIFE quanto do Instituto Ethos em relação ao Fórum de Responsabilidade Corporativa da Rio+20 é a definição de bases mais sólidas para a inovação e o incentivo às parcerias público-privadas. O entendimento geral consiste na ideia de que se faz necessário um marco regulatório mais favorável para que as empresas invistam mais sem perder competitivdade.

“Quando falamos de política industrial, o elemento sustentabildiade tem que estar presente, inclusive por uma questão de competitividade do país e do seu setor industrial. O Brasil possui posição privilegiada para ser não só protogonista como líder dessa nova economia, contando com credenciais que são diferenciais competitivos aptos para se tornarem negócios verdes”, aponta Henrique Leal.

Dentre essas “credenciais” brasileiras está o maior potencial de biodiversidade do planeta e uma matriz energética equilibrada, com mais de 80% de sua produção gerada por fontes renováveis, além de um enorme potencial eólico, solar, de mares, de água doce e de agro-negócios. “Qualquer produto brasileiro já é mais sustentável do que um europeu só por ter sido fabricado com uma matriz elétrica desta qualidade. O Brasil precisa saber capitalizar isso, avançar nessa direção e ser líder de produtos sustentáveis para o mundo”, resume.

19 de março de 2010

Marketing Ambiental


O Marketing Ambiental pode ser assimilado pelas empresas como uma ferramenta estratégica. Para viabilizar este objetivo é necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar conteúdos de vários departamentos técnicos ligados ao meio ambiente e qualidade de vida. É responsável em dar forma à política ambiental da empresa, auxiliando a otimizar e a implementar seu aperfeiçoamento integrado a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Trata-se de uma ferramenta capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado. O Marketing Ambiental é também conhecido como Marketing Verde, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing. Extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos, aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.

O marketing verde é uma verdadeira e ampla adoção de políticas ambientais que vão do início, desde a coleta da matéria prima até sua disposição; é a compreensão gerencial ampla, dotada de métodos abrangentes e envolventes. Envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, tudo enfim que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços. Será uma necessidade empresarial. A empresa poluidora ou eticamente incorreta sob o ponto de vista ambiental será expurgada gradativamente pelos consumidores.

O Marketing Ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes (tais como recicláveis e produtos que não destruam a camada de ozônio). Isso porque, para posicionar-se como ambientalmente responsável, a empresa deve, antes de mais nada, organizar-se para ser uma empresa ambientalmente responsável em todas as suas atividades. Para isso, todos os funcionários devem estar conscientes de que a empresa não pode ter nenhuma falha em seu comportamento ambiental, pois é muito difícil e demorado o processo de reconstrução da imagem de uma empresa previamente retratada na mídia como ambientalmente irresponsável. Além disso, a empresa deve adotar um comportamento pró-ativo, ou seja, deve estar sempre aperfeiçoando seu comportamento ambiental, pois a expectativa da população quanto ao verde está em constante mudança e os objetivos que as empresas devem buscar atingir, em termos de emissões atmosféricas, por exemplo, são ideais (emissão zero de partículas poluentes). Por isso, para atingir tais objetivos, as empresas devem traçar metas cada vez mais rígidas.

Alguns (bons) motivos para que a sua empresa adote um programa de marketing ambiental

1. Funcionários e Acionistas sentem-se melhor por estarem associados a uma empresa ambientalmente responsável, e essa satisfação pode até mesmo resultar em aumento de produtividade da empresa.

2. Redução de Custos - Ocorre na medida que a poluição representa materiais mal aproveitados, devolvidos ao meio ambiente, ou seja, a maior parte da poluição resulta de processos ineficientes, que não aproveita completamente os materiais utilizados. Além disso, a simples auditoria ambiental, pode identificar custos desnecessários que a empresa pode eliminar.

3. Facilidades na Obtenção de Recursos - Bancos e, principalmente, organizações de desenvolvimento (como o BNDES e o BID) oferecem linhas de crédito específicas para projetos ligados ao meio ambiente com melhores condições, tais como maior prazo de carência e menores taxas de juros. Além disso, a maior parte dos bancos analisa a performance ambiental das empresas no momento de conceder financiamentos. Dessa forma, empresas mais agressivas ao meio ambiente podem precisar pagar juros mais altos ou até mesmo ver negado seu pedido de financiamento.

4. Pressão Governamental - Os diversos Governos no mundo, através de legislação, vem buscando punir através de multas e proibições, práticas das empresas que tenham impactos ambientais significativos. A legislação vem sendo cada vez mais rigorosa na busca pelo "Impacto Ambiental Zero

5. Pressão das ONGs - As diversas ONGs pressionam empresas através de campanhas veiculadas na imprensa e lobby junto a legisladores. Empresa sob a mira de uma das principais ONGs será bombardeada na imprensa e provavelmente passará a ser percebida pela população como ambientalmente irresponsável, o que representa forte publicidade negativa.

Por Marianne Ducci

18 de março de 2010

Marketing Rural e o Turismo Rural

O marketing, junto com suas ferramentas de divulgação, ajuda a movimentar a maior parte das atividades econômicas do mundo.

No caso do setor rural não é diferente, pois existe o Marketing Rural, que compreende todas as ações desenvolvidas para a venda de produtos e serviços agropecuários e para a fixação de uma imagem positiva das empresas que atuam no setor.

O Marketing Rural é uma atividade em desenvolvimento e ganhou grande impulso nos últimos tempos, particularmente no Brasil, onde temos um PIB agropecuário muito elevado.

Dentre as atividades do Marketing Rural, existe o Turismo Rural. Uma atividade em expansão, porém não muito divulgado. Hoje a internet é a mídia que traz mais informações sobre o assunto.

Existem várias técnicas e análise que devem ser feitas para um planejamento e desenvolvimento turístico. È muito importante classificar a atividade que será desenvolvida, podendo ser: turismo no meio rural ou agroturismo.

Turismo no meio rural são atividades de lazer realizadas no meio rural, podendo ou não envolver outras atividades não relacionadas à área.

O Agro turismo é uma forma de geração de renda no meio rural e ainda promovem um contato direto dos turistas com o dia a dia nas propriedades agrícolas e com os costumes do campo, havendo assim uma interatividade campo e meio urbano.

Agro turismo tem sido uma das principais opções dos turistas no quesito férias, e muitas pessoas estão preferindo descansar e usufruir do campo e das fazendas a viajar para a praia. Agroturismo são atividades turísticas que acontecem em ambiente rural, porém o local continua a exercer suas atividades agrícolas. Neste caso, o turismo seria uma atividade rentável e complementar, onde desperta atenção pelo manejo, conservação e preservação da vegetação natural, voltada para a sustentabilidade.

São inúmeros fatores que levam turistas a preferir o campo à fazenda, tais como:

• O agro turismo pratica preços mais acessíveis;

• Os serviços de agroturismo são oferecidos em habitações adaptadas, oferecendo conforto, higiene e segurança;

• Os agricultores familiares que recebem turistas desejam mostrar o seu trabalho e o ambiente onde vivem (contato com os animais, conhecimento sobre plantas, o ritmo da estação do ano etc.);

• A recepção dos turistas pelos agricultores familiares é parte integrante da atividade do estabelecimento rural.

Uma pesquisa informal foi feita durante a realização da matéria indagando a preferência de jovens entre 15 e 24 anos, entre passar feriados/férias na praia ou fazenda (incluindo hotéis fazenda, campings, etc.). Pode-se notar que 56% dos entrevistados preferem fazenda à praia. Explicaram que praia pode ser desconfortável devido à água salgada e areia, o lugar está sempre agitado ao contrário do campo que é mais calmo para descansar, o litoral está mais distante, além da limpeza, que se torna quase raro atualmente em algumas praias.

Por Rafaela T. Sanches & Amanda Troyani

10 de março de 2010

Londrina lucra com ação ambiental    

Londrina conseguiu reduzir em 21 vezes o nível de poluição da camada de ozônio, graças à queima do gás metano (CH4), produzido pelo lixo depositado no Aterro Sanitário Municipal. Com a queima, o CH4 é transformado em CO2 (gás carbônico), reduzindo os níveis de poluição e gerando "créditos de carbono" que podem ser negociados em bolsa de valores, previstos pelo Protocolo de Kyoto. Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para um agente que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).

O protocolo, assinado em 2001, prevê que os países ou municípios que adotam Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDLs) possam comercializar comodities (títulos) em bolsa de valores, vendendo os como "créditos de carbono", medidos por toneladas de gás carbônico (CO2), aos países ou cidades que não conseguem reduzir seus níveis de poluição. Esses créditos, comprados por esses países ou municípios, possibilitam que eles possam se adequar aos níveis exigidos pelo Protocolo de Kyoto. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.

Londrina já havia sido selecionada pelo Ministério das Cidades, em junho do ano passado, num grupo de apenas 30 cidades brasileiras, a maioria capitais, para desenvolver um projeto de aproveitamento do gás metano produzido no aterro sanitário. O objetivo do Ministério das Cidades é que o gás metano produzido nos aterros sanitários, dependendo do potencial, possa ser aproveitado na produção de energia (biogás). É aguardada para os próximos dias a vinda à cidade de um técnico da empresa britânica "Ecosecurity", que vai avaliar o potencial do aterro sanitário em "créditos de carbono". A empresa Ecosecurity é uma das maiores do mundo em comercialização de títulos de carbono e uma das pioneiras na América do Sul em atuar com implantação de MDLs.



Por Rafael Patriarca, Margareth & Caio