12 de junho de 2012


Havaianas e Disney lançam modelo para o Dia dos Namorados

Sandálias foram criadas para alavancar as vendas na data e trazem a estampa dos personagens do filme a “A Dama e o Vagabundo” na cena em que dividem o mesmo fio de macarrão

Por Givago Schiavon


A Havaianas lançou um modelo especial para alavancar as vendas para o Dia dos Namorados. A edição limitada das sandálias foi criada em parceria com a Disney e traz a estampa dos personagens do filme “A Dama e o Vagabundo”, na cena em que os dois cachorros dividem o mesmo fio de macarrão.

O produto está disponível para os consumidores em versão top nas lojas físicas da Havaianas e no e-commerce da marca.

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Rio+20 simboliza oportunidade de engajamento para marcas

Evento realizado este mês aumenta o destaque de empresas como Natura, CPFL Energia e Walmart, que dedicam esforços para incluir a preocupação sócio-ambiental em seu planejamento

Por Givago Schiavon


rio+20,sustentabilidade,marcas,com:atitudeAo assumir compromissos diante de causas relevantes para seus stakeholders e, desta forma, concretizar plataformas estruturadas de atitude, uma marca não apenas dá um passo à frente na tangibilização de suas crenças e promessas, mas também amplia seu potencial de engajamento.

Com maior frequência, a necessidade de criar vínculos com diferentes público em torno de um propósito compartilhado mostra-se como algo mandatório para as corporações. E, quando estas questões são de largo impacto, esta demanda torna-se ainda mais evidente – como é o caso, por exemplo, do universo temático da Rio+20.

Muito se fala sobre a articulação governamental ao redor da conferência, mas ações que integrem diferentes setores são fundamentais para que o sucesso do encontro seja pensado em um patamar superior.

Se imaginássemos uma tag cloud para representar os primeiros anos do século XXI, a palavra “sustentabilidade” apareceria em letras garrafais. O termo está por todos os lados, da reunião de condomínio às decisões de Estado, mas sua onipresença ainda está longe de se traduzir em uma atuação organizada por parte das empresas, que têm papel decisivo neste processo. A realização da Rio+20, entre 13 e 22 de junho, é uma tentativa de cobrir este e outros lapsos, aprofundando o debate e a necessidade de engajamento entre Estado, corporações e sociedade civil.

O encontro marca duas décadas da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) e pretende lançar uma perspectiva consistente para os próximos 20 anos. Entender quais são as lacunas na implementação de ações sustentáveis e apontar alternativas de atuação para cada agente da sociedade é um dos desafios da conferência. Além de avaliar o que foi feito até agora, o encontro convoca governos, ONGs e empresariado a participar das discussões que vão determinar a agenda desta nova fase.

Para isso, serão abordados dois temas principais: “Economia Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustentável e da Erradicação da Pobreza” e “Estrutura Institucional para o Desenvolvimento Sustentável”. A participação das empresas nas discussões é fundamental não só pelo aporte que os grupos podem dar ao plano de desenvolvimento, mas porque os debates devem indicar caminhos sobre como fazer negócios de uma maneira mais consciente – e por que não, mais lucrativa – daqui para frente.

“As empresas estão gradualmente mudando seus processos produtivos para ser mais eficientes e podem fazer muito mais desde que as condições locais e globais sejam mais favoráveis, seja com incentivos por meio de regulação das atividades mais sustentáveis, seja com a retirada de incentivos àquelas atividades que não são sustentáveis”, afirma Henrique Leal, gerente-executivo do Instituto Ethos, uma das instituições mais ativas entre as ONGs brasileiras no engajamento em torno da conferência.

No último ano, o Ethos elaborou um conjunto de propostas para a implementação do desenvolvimento sustentável na economia e política nacionais e globais. O documento foi preparado com a colaboração de seis grandes empresas – Alcoa, CPFL Energia, Natura, Vale , Suzano e Walmart – e será atualizado entre 11 e 13 de junho, na conferência anual do instituto, em São Paulo. Da conferência serão extraídos compromissos empresariais e sugestões para os 10 temas que o governo brasileiro escolheu para debater com a sociedade civil entre 16 e 19 de junho, nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, dentro da programação da Rio+20.

Inovação com valor de mercado
Depois de 40 anos da Conferência de Estocolmo, que inaugurou a série de encontros mundiais em torno da sustentabilidade, ainda há questões essenciais que não ganharam a devida atenção por parte do Governo e da sociedade civil. Uma delas é a implantação de um modelo econômico que signifique menor impacto ambiental, maior ecoeficiência e redução da pobreza e das desigualdades. “Todos sabemos que isso depende de inovação e que inovar não é só descobrir uma coisa nova, é descobrir algo que tenha valor de mercado, o que é uma atividade típica do mundo empresarial”, diz o representante do Ethos.

É neste contexto que começam a ganhar destaque empresas que dedicam esforços a incluir a preocupação sócio-ambiental em seu planejamento. A CPFL Energia, por exemplo opta pela geração de energia renovável e chega a gerar mais de 30 MW por quilômetro quadrado de área inundada. Já a Natura se destaca por buscar o menor impacto possível na produção e por investir em uma política de geração de valor para as comunidades que preservam os insumos utilizados em seus produtos.

Outra companhia que não está mais na fase de gestão de riscos e já consegue inovar para compartilhar valor com a sociedade é o Walmart, que desenvolveu lojas verdes nas quais os conceitos de redução de materiais e destinação de resíduos são aplicados de forma modelar. “O país precisa de empresas responsáveis socialmente e ambientalmente que não estejam aqui só para realizar o negócio, mas sim para contribuir para o desenvolvimento. Por isso, nosso plano de negócios e estratégia de sustentabilidade caminham sempre em paralelo”, afirma Henrique Rzezinski, vice-presidente para assuntos corporativos da BG Brasil.

A multinacional inglesa de petróleo e gás natural se prepara para apresentar, na Rio+20, um programa de ensino que envolve ciência, tecnologia, engenharia e matemática e deve ser aplicado em instituições de ensino brasileiras, em parceria com secretarias de educação. A empresa também investiu US$ 100 milhões em bolsas de estudos do programa Ciência sem Fronteiras, que o Governo Federal implantou neste ano para promover o intercâmbio de alunos em instituições estrangeiras.

Avaliar esses progressos já realizados e buscar um comprometimento mais massivo do empresariado com a agenda sustentável é um dos focos do Fórum de Sustentabilidade Corporativa da Rio+20. Sob o tema “Inovação e Colaboração para o Futuro que Queremos”, o fórum promovido pelo Pacto Global das Nações Unidas espera reunir 2 mil representantes em workshops e mesas-redondas para tratar de temas como Economia e Finanças do Desenvolvimento Sustentável; Energia e Clima; Urbanização e Cidades; Água e Ecossistemas; Agricultura  e Alimentação e Desenvolvimento Social.

Economia verde pela erradicação da pobreza
No Brasil e em outros países em desenvolvimento, a busca pela “economia verde” é indissociável do desafio da erradicação da pobreza e da redução da desigualdade social. “As grandes empresas que vão sobreviver a essa prova de consolidação são aquelas que conseguirem integrar na sua gestão a maneira de fazer seu negócio à maneira de se relacionar com a sociedade. Às vezes um grupo investe milhões em um projeto no campo social, cultural, ou ambiental, mas não cuida do impacto que seu negócio gera no meio ambiente”, avalia Fernando Rossetti, secretário-geral do GIFE – Grupo de Instituições, Fundações e Empresas.

Com a missão de difundir conceitos e práticas do uso de recursos privados para o desenvolvimento sustentável, o GIFE conta com 142 associados de origem empresarial, familiar, independente e comunitária que, juntos, investem cerca de R$ 2 bilhões por ano na área social. Deste investimento, o setor que mais ganhou atenção na última década foi o meio ambiente, que tem tido seus recursos duplicados a cada dois anos.

Uma das expectativas tanto do GIFE quanto do Instituto Ethos em relação ao Fórum de Responsabilidade Corporativa da Rio+20 é a definição de bases mais sólidas para a inovação e o incentivo às parcerias público-privadas. O entendimento geral consiste na ideia de que se faz necessário um marco regulatório mais favorável para que as empresas invistam mais sem perder competitivdade.

“Quando falamos de política industrial, o elemento sustentabildiade tem que estar presente, inclusive por uma questão de competitividade do país e do seu setor industrial. O Brasil possui posição privilegiada para ser não só protogonista como líder dessa nova economia, contando com credenciais que são diferenciais competitivos aptos para se tornarem negócios verdes”, aponta Henrique Leal.

Dentre essas “credenciais” brasileiras está o maior potencial de biodiversidade do planeta e uma matriz energética equilibrada, com mais de 80% de sua produção gerada por fontes renováveis, além de um enorme potencial eólico, solar, de mares, de água doce e de agro-negócios. “Qualquer produto brasileiro já é mais sustentável do que um europeu só por ter sido fabricado com uma matriz elétrica desta qualidade. O Brasil precisa saber capitalizar isso, avançar nessa direção e ser líder de produtos sustentáveis para o mundo”, resume.

24 de maio de 2012


Regulamentação da profissão pode virar apenas disciplina

Se aprovado, Projeto de Lei mudaria a palavra Marketing para “mercadologia”. Profissional habilitado poderia se inscrever no Conselho Regional de Administração, mas a medida não seria obrigatória

por Sylvia de Sá

Quase um ano depois, o Projeto de Lei que regulamenta o exercício do Profissional de Marketing segue para votação na Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJC). Marcado por polêmicas desde o início, o PL 1944/07 foi reexaminado pelo Deputado Esperidião Amin (PP-SC), que propôs mudanças. Caso seja aprovado como lei, o projeto não regulamentaria a profissão, mas disciplinaria o setor.

Segundo o parecer do relator, a proposta inclui a alteração da palavra Marketing, que deveria ser traduzida para o português “mercadologia”, além de merchandising, que passaria para “publicidade não declarada”. O texto também não aprova a criação de conselhos regionais de Marketing. O profissional habilitado poderia se inscrever no Conselho Regional de Administração. O registro, no entanto, não seria obrigatório para o exercício da profissão de mercadólogo.

Tramitando na Câmara desde 2007, o PL 1944/07, de autoria do Deputado Federal Felipe Bornier (PSD/RJ), passou pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Caso seja aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania, há ainda um longo caminho a ser percorrido: o texto deve chegar à Comissão de Finanças e Tributação, seguir para discussão no Senado e, finalmente, ser sancionado pela Presidência da República.

Discordâncias e polêmicas
Apresentado originalmente em 2005 pelo então Deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) e atual Prefeito do Rio de Janeiro, a história do Projeto de Lei tem sido motivo de divergências nos últimos anos. Em 2006, o PL foi arquivado porque Paes não se candidatou à reeleição e não houve pedido de reabertura. No ano seguinte, o mesmo texto foi encaminhado à Câmara pelo Deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) e recebeu novo processo: 1226/07.

Em agosto daquele ano, o Projeto de Lei 6235/05 foi desarquivado pelo Deputado Wellington Roberto (PR-PB), deixando assim dois textos iguais a serem aprovados. Somente um ano depois, em setembro de 2007, Bornier apresentou o novo texto 1944/07, que se juntou ao 1226/07. Finalmente, em outubro do mesmo ano, o antigo 1226/07 foi rejeitado e o novo PL (1944/07) recebeu aprovação para tramitar na Câmara.

Todos os textos apresentados até então falavam sobre a impossibilidade de outros profissionais exercerem a carreira sem serem diplomados em Marketing. As mudanças obrigaram que o projeto não impusesse uma reserva de mercado para outras profissões com formação idêntica ou equivalente. Uma alteração realizada foi a retirada da criação do Conselho Federal e do Conselho Regional de Marketing, sob a alegação de que a iniciativa para a abertura desses órgãos caberia ao Poder Executivo e não aos parlamentares.

Outro ponto divergente do PL dava margem à confusão entre profissional de Marketing e Publicitário, caracterizando o executivo como responsável por desempenhar “atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas a criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade”.

Na mesma noite do lançamento do Livro do Professor Marco Rossi ocorreu à palestra “Mídias Sociais na prática: Apresentação de cases de sucesso”, de Vinicius Zimmer. O publicitário é graduado pela PUC-PR, com MBA em Marketing 2.0,  já atuou nas áreas de criação, planejamento e atualmente trabalha como coordenador de mídia online da Agencia CASA, pertencente ao JWT. Group (J. Walter Thompson), considerando o 1° maior grupo de publicidade digital do mundo, onde convive diariamente com disciplina de mídia, search, social e móbile.
A palestra, considerada um verdadeiro show de informações e direcionamentos sobre as mídias sociais, encerrou o terceiro dia da Semana da Propaganda e Marketing. Confira as fotos.
por Givago Schiavon





















Nas Ruas do Mundo é um livro de poesias publicado neste mês de Maio de 2012, pelo professor e sociólogo, Marco Antonio Rossi. O livro reúne poemas que o autor escreveu entre 2005 e 2011, versando a vida e todas as encruzilhadas da pós-modernidade: trabalho, afeto, meio ambiente, futebol, amores e dissabores. O lançamento do livro ocorreu no CCESA, durante a Semana de Propaganda e Marketing da UNOPAR na presença de alunos, professores, e convidados da comunidade externa. O Professor Marco Rossi fez discurso de agradecimento a todos que se faziam presentes. Em seguida, convidou o Coordenador do Curso de Ciências Contábeis, Prof. Marcelo Molina e a Coordenadora dos Cursos de Marketing e Propaganda e Publicidade e Propaganda, Profa. Flávia Frutos, a lerem um poema de sua escolha. Após o lançamento oficial, o Prof. Rossi fez sessão de autógrafos a todos os interessados presentes. Confira as fotos do evento, logo abaixo.
por Givago Schiavon

















18 de maio de 2012


IV Semana da Propaganda e Marketing 

“Quem tem medo das mídias sociais? Seguir, curtir, compartilhar.”

Por Givago Schiavon
Nos dias 07/05 a 10/05 , os cursos de Publicidade e Propaganda e Marketing e Propaganda da Unopar promoveram a IV Semana da Propaganda e Marketing, com participação de alunos, egressos e profissionais. As palestras  e oficinas  foram realizadas por profissionais renomados nas áreas de Publicidade, Propaganda e Marketing. O evento, teve como tema as "Mídias Sociais" e contou com a presença do Prof. Dr. Bráulio Oliveira da USP e do publicitário Vinícius Zimmer da Agência Casa, pertencente ao maior grupo de publicidade digital do mundo (JWT Group). Além disso, ressalta-se a presença de egressos do curso que compartilharam suas experiências de mercado. 

Confira abaixo o primeiro dia de Palestra com o Palestrante Dr. Braulio Oliveira.






















Gostou amanha eu venho para dizer como foi o terceiro dia...Comente e fale para nós o que achou da IV Semana de Propaganda e Marketing...O ano que vem tem mais!